Universalmente parei de dizer eu te amo. A frase me pesa um corpo que de ausente tem a presença. E tudo se resume a ele, um maldito corpo que mora no meu eu te amo. Por isso eu odeio essa frase que está banalizada pelo meu ser. Banalizada porque é presente de forma errônea na ausência desse corpo ausente. Eu não tenho direito de amar um corpo que só se comporta como corpo. Corpo máquina, corpo carne, corpo instinto. Cobro a alma desse corpo, e só vejo a minha alma pedinte. Tenho pena dessa alma, que pede, que implora, que chora. Calma alma, alma calma.
Poucas pessoas me surpreendem.
ResponderExcluirconcordo. muito lindo.
ResponderExcluir